Não sei até que ponto posso considerar uma pessoa confiável. Todos deveriam nascer com um radar. Claro que ele iria aumentar conforme a cara-de-pau da pessoa aumenta. Seria bem útil.
Você sai na rua e no outro dia, na escola - a qual você não mais frequenta -, as pessoas estão comentando sobre o que você fez e com quem. Ok, sociedade, me culpe por sair na rua. Eu confio nas pessoas, desde que elas mantenham uma distância que só pode ser quebrada por mim mesma. Pois é, sou neurótica, acima de tudo.
Pior é que conforme a importância de alguém aumenta, minha desconfiança vai aumentando junto. Depois eu confio/desconfio/ confio de novo e assim sucessivamente.
Bem, daí a pessoa vai lá e faz algo "errado" ou faz o caralho a quatro e bem na tua cara. Te dizer uma coisa, não é legal não, ein. E a culpa é de quem? Da pessoa que fez algo errado ou sua por ter confiado?
Eu acho que deixo de acreditar nas pessoas que mais estiveram ao meu lado e pra TUDO. Fiz coisas erradas justo com quem mais mereceu meu respeito. E te contar, como fazem falta. Principalmente depois de ter certas conversas com as mesmas. Voltem pra minha vida!
' my paradise
onde quer que você esteja, há sempre um paraíso para onde se ir.
terça-feira, 3 de julho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Imagine uma criança tendo que escolher entre um pedaço de bolo de chocolate e uma pizza. Ela vai querer os dois, mas vai se encher logo na fatia de bolo. A pizza parecia deliciosa.
Imagine ter que escolher entre uma bicicleta e um patinete, quando todos por aí andam alegremente com suas bicicletas, mas o patinete parece divertido.
Imagine precisar escolher entre ignorar uma ordem ou e fazer o que pedem.
Imagine precisar decidir entre fazer agora ou deixar pra depois.
Imagine se os objetos fossem, na verdade, pessoas. Você precisaria decidir.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Acredito que não haja exceção quando dizemos não gostar de mentiras. Ninguém quer ser enganado, entretanto, muitos são bons na famosa arte de enrolar. Mentiras tem efeito pior pra quem conta do que pra quem ouve, além de ser extremamente desrespeitoso. Imagine contar uma mentirinha inofensiva e ela virar uma história cheia de voltas e mais voltas e ferrar com toda a confiança que alguém um dia depositou?
Mentira vira um troço ruim desde pequenos detalhes até grandes e horríveis verdades que pedem pra serem escondidas. Varia desde um “tudo bem?” até uma explicação sobre “o que aconteceu exatamente?”.
Pra que mentir dizendo que tá tudo bem, quando, na verdade não está? Primeiro, se a pessoa te conhece, ela vai saber que não está tudo bem; Segundo, pra que diabos não contar a verdade se no final é você mesmo quem vai ficar mal? É ruim demais esconder o que deveria ser mostrado e resolvido.
É fácil dizer que falta coragem pra contar ou vergonha pra admitir. Quero ver na hora que tudo realmente complicar e as pessoas se voltarem contra você até mesmo quando estiver tentando contar a verdade. Esse papo de “Nunca é tarde” é pura furada. É bom poder finalmente se livrar de um peso, mas torna-se tarde demais pra retomar a confiança ou poder mudar seja lá o que era pra ter mudado.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Imagine se todos os nossos passos fossem predestinados e a gente soubesse exatamente o que fazer e quando fazer. Eu adoraria que fosse assim rs. Mas não é, certo?! A gente cresce com a ideia do "deixa rolar'' ou então, "pense muito bem antes de tomar qualquer decisão". Eu, particularmente, faço tudo ao contrário.
É bom que certos caminhos mudem e pessoas surjam ao longo da vida, mas ao mesmo tempo em que há a empolgação de poder mudar a 'qualquer momento', há o medo dos caminhos sem volta. As vezes surge o arrependimento de não ter dito algo quando poderia, ou de ter exagerado. Vez que outra torturo meus pensamentos com questões que não posso sequer ter controle. É isso, é o "controle" que frustra. Que bom seria poder controlar as mudanças, as pessoas, as palavras...Mas não. Há sempre uma nova manhã em que simplesmente não sabemos o que vai acontecer. Isso amedronta e, muitas vezes, faz fugir do que seria bom por consequência de um medo escancarado. Outras vezes não há tanto medo e as pessoas arriscam sem saber o que vem pela frente. Dizem ou fazem algo esperando por um resultado bom, mesmo sem saber se realmente seria bom.
E aí fazer o quê? Esperar parece ser a única forma de obter um resultado, seja a curto ou longo prazo. Bom ou ruim.
É bom que certos caminhos mudem e pessoas surjam ao longo da vida, mas ao mesmo tempo em que há a empolgação de poder mudar a 'qualquer momento', há o medo dos caminhos sem volta. As vezes surge o arrependimento de não ter dito algo quando poderia, ou de ter exagerado. Vez que outra torturo meus pensamentos com questões que não posso sequer ter controle. É isso, é o "controle" que frustra. Que bom seria poder controlar as mudanças, as pessoas, as palavras...Mas não. Há sempre uma nova manhã em que simplesmente não sabemos o que vai acontecer. Isso amedronta e, muitas vezes, faz fugir do que seria bom por consequência de um medo escancarado. Outras vezes não há tanto medo e as pessoas arriscam sem saber o que vem pela frente. Dizem ou fazem algo esperando por um resultado bom, mesmo sem saber se realmente seria bom.
E aí fazer o quê? Esperar parece ser a única forma de obter um resultado, seja a curto ou longo prazo. Bom ou ruim.
domingo, 27 de maio de 2012
Estou louca pra me ver livre dessas pregas que me prendem.
Meus pensamentos entortam tudo quanto é tipo de palavra que ousa tentar sair.
O sono é a desculpa perfeita para o meu cérebro parar de infernizar meu corpo na constante busca por algo inalcançável ou, quem sabe, inexistente.
Deparo-me olhando fixamente para um ponto qualquer. Minhas ações congelam no instante em que ouço uma palavra referente ao que pode, ou não, acontecer.
Não é que haja expectativas, minhas distrações são baseadas em “vamos acabar logo com isso”. Eu não sei esperar. Talvez isso me ponha numa guerra eterna com o futuro.
Há vezes em que simplesmente prefiro me conter em querer nada.
Olhe só, continuo fixa no ponto qualquer. Pensamentos vem e vão.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Já vi esse filme. Já presenciei essas cenas. São as mesmas pessoas.
Não sei o que farei daqui pra frente enquanto isso não passar.
É o tipo de recaída que tento afastar. Essa é das grandes e mais duradoura.
Tem sido ridículo da minha parte ficar sentada lamentando esse pequeno probleminha que surge na hora que quer. Talvez eu até deixe isso transbordar em mim.
O anseio de ir pra algum lugar longe;
A vontade de me fechar.
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