sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O vento, a noite, as nuvens, a lua. Tudo isso me tira do real, vou direto pra fantasia. Meus olhos automaticamente se fecham, por fim eu respiro, eu vivo. Sozinha, isso não é novidade. MEU momento, meu sonho, minha história com direito a trilha sonora. É tudo irreal, do nada encontro forças, encontro a felicidade. Durante a noite tudo muda, eu encontro a mim mesma.








- Brincadeiras, simples brincadeiras; elas podem ser levadas a sério...Será que são?
Está tudo ficando complicado demais, complicado de novo. Será isso, será aquilo?
Parece que a parede está sendo quebrada e ela mal havia sido construída.
Longos e intensos 365 dias foram mais do que pensei que aguentaria. Mágoas, eu não as quero novamente, mas é tudo diferente. Pessoas diferentes, dias diferentes; tudo muda...here we go again.
Não tem como saber aquilo que vai acontecer.


"Às vezes sinto falta de mim.

-Eu também, menina.

-Sente falta de si?

-Não, de você. E dói.

[Silêncio]

-Me abraça?

-Sempre."





"Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que " nada é para sempre." ".




- Ah, eu estou cansada de tanta droga na minha vida. Altos e baixos, essa variação me consome, meu bom humor é  quase inexistente e nem motivo há, ou há, porém não vou confessá-lo, prefiro que o motivo continue escondido, bem guardado. Droga de sentimentos que me atormentam.
É,  meu dia foi bom demais. Tristeza tomado conta ;* 






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