segunda-feira, 4 de julho de 2011

olá, queridas moscas.

Deitei na cama, me virei umas cem vezes. Tentei dormir, mas desisti! Fico imaginando situações, relembrando momentos e pensando na mesma pessoa.
Não aguentei mais e precisava me distrair.
Parece que todas as coisas ruins que podem acontecer de novo ficam perambulando na minha mente...
Lembrei de uma conversa com um amigo e logo me veio aquela vontade louca de ser criança novamente.
Ir na casa da vó almoçar, dormir na casa das tias, das amigas. Sair com o primo e falar besteiras. Ir pra praia com uma amiga e rever amigos. Ir na redenção jogar bola. Fazer qualquer coisa que não resulte em um coração partido, uma lágrima ou tristeza.
De repente você cresce e se depara desejando que alguém sinta tanto medo em te perder quanto você sente de perder alguém. Depois pensa que pessoas não são objetos, ou seja, não podem ser perdidas. Ou vocês ficam juntos, ou não ficam. Simples assim para o destino, mas infelizmente ele não parece medir os estragos.
Passar a noite acordada também me fez lembrar das acusações injustas, dos esforços que jamais foram reconhecidos e de tudo o que havia me tornado mais fria. Já fui injusta com tanta gente, e infelizmente não consigo olhar mais para certas pessoas. Mal consigo confiar em poucas.
Podem chamar de insegurança, acho que não há outro nome para isso.
Tem horas que está tudo bem, mas do nada muda, do nada sinto vontade de sumir de novo, engolir de uma vez todos os medos. Não sei definir o que sinto, só quero que passe logo.

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